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Projeto Guariba AP: começará pesquisa com espécie de primata vulnerável no estado do Amapá


Quando se fala da Amazônia, muitos pensam numa floresta contínua e homogênea, imaginando seus olhos perdidos em um horizonte verde permeado pela água de inúmeros rios. Entretanto, além dos rios e florestas, a Amazônia contém diversos outros tipos de ecossistemas menos conhecidos, entre os quais encontram-se as savanas amazônicas.



As savanas amazônicas são caracterizadas por uma paisagem composta de manchas de floresta numa matriz de vegetação aberta, predominada por gramíneas, vegetação arbustiva, ou ainda campos inundáveis. No Amapá, é encontrada a quarta maior mancha de savana amazônica do mundo, conhecida como o Cerrado do Amapá. As manchas de floresta dessa região abrigam diferentes espécies da fauna, entre elas, o guariba-de-mãos-ruivas (Alouatta belzebul). Este macaco de grande porte está catalogado como vulnerável pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN). Para conhecer sobre a espécie nessa paisagem de savana, o LabEco conta com o financiamento de duas organizações de apoio a pesquisa: a primeira, Conservation Leadership Programme (CLP), um programa que conta com a parceria da Wildlife Conservation Society, Bird Life International e Fauna & Flora International; e a segunda, Rufford Foundation, que apoia projetos para a conservação da natureza.



É com esse apoio que começaremos o nosso trabalho em prol da conservação do guariba-de-mãos-ruivas, essa espécie pouco conhecida que enfrenta ameaças crescentes às suas populações no Amapá. Com este projeto, vamos desvendar os limites biogeográficos da espécie, avaliar as caraterísticas ecológicas e sociais da paisagem que influenciam a sua ocorrência, e estabelecer um programa de comunicação com os diferentes atores (povos tradicionais, sitiantes e fazendeiros) que interagem e residem dentro da área de estudo, para assim, planejar estratégias para a conservação do guariba-de-mãos-ruivas no estado.


Fiquem ligados.


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