Em fevereiro voltamos à estrada, desta vez começamos nossas atividades na comunidade de Igarapé do Lago, no município de Santana, e mais outras comunidades próximas à BR156 e da APA do Curiaú.
Esta segunda fase de entrevistas foi realizada com o objetivo de compreender melhor a relação entre os moradores locais e a natureza.
Em vista dos resultados da primeira fase, onde percebemos a importância do consumo de caça para sobrevivência das comunidades, construímos um calendário para o monitoramento do consumo de caça, a partir do qual será possível saber quais são as espécies mais importantes para consumo e como muda ao longo do tempo a busca de recursos e a preferência das populações do Cerrado do Amapá.
Com ajuda de alguns moradores locais (Pedro em Igarapé do Lago e Deusivaldo no Curiaú), apresentamos os objetivos do nosso projeto e procuramos colaboradores que aceitarem preencher as informações sobre o consumo de caça, espalhando os calendários em diferentes pontos do Cerrado.
Esperamos continuar percorrendo outras áreas, seguir aprendendo das histórias de cada morador e vivendo as experiências do dia-a-dia no Cerrado.
Agradecidos sempre pela acolhida e recebimento em cada casa que abre as portas para nós, mostrando sempre o melhor do amapá: as pessoas, o açaí, a bacaba, a farinha, o tucumã, a pupunha, o peixe e sempre, uma xicara de café.
As próximas visitas serão em São Pedro dos Bois e Curralinho (e outras áreas por perto), então, continuem em sintonia com a gente.
*Texto: Angélica Martínez
*Fotos: Projeto Guariba
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