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Sítios de estudo e pesquisas desenvolvidas

Na Floresta Nacional (FLONA) do Amapá, sob a floresta ombrofila densa de terra-firme, foi instalado um sistema de trilhas e parcelas permanentes pelo Programa de Pesquisas em Biodiversidade (PPBio), que permite estudos de vários grupos de organismos na mesma área, favorecendo a integração entre pesquisadores e seus dados. Nessas parcelas estamos estudando os padrões e fatores que determinam o estoque e acúmulo de biomassa, distribuição de espécies árvores, epífitas, diversidade funcional, fenologia e frugivoria. Estes estudos serão úteis para definir estratégias de conservação visando mitigar os impactos da futura exploração madeireira que ocorrerá quando concessões forem liberadas nas unidade de conservação da região.

 

Nas savanas do Amapá, particularmente na Área de Proteção Ambiental (APA) do Curiaú e áreas no centro e sudeste do estado, estamos estudando os processos que determinam a distribuição de espécies arbóreas e de mamíferos, em especial morcegos e primatas. Na região existe um cenário de manchas de floresta ripária cincundadas por uma matriz de savana, que está sendo convertida rapidamente em plantações de soja e outras comodities. Milhares de anos de existência desses fragmentos oferecem uma oportunidade ímpar para prever qual será o resultado futuro das transofrmações antrópicas na paisagem sobre a biodiversidade.Nossa equipe também tem foco em pesquisas relacionadas conhecimento ecológico local de populações humanas, buscando fazer a interface entre o conhecimento tradicional e a ciência sistematizada através de estudos de perceção, etnobiologia e educação ambiental.

Na Serra da Lua em Roraima, extremo norte da Amazônia, foi instalado pelo PPBio um sítio de coletas com quatro módulos de trilhas para dar acesso a quase 40 parcelas pemanentes distribuídas em um mosaico de plantações florestais de várias idades, remanescentes de savana e manchas de floresta. Nessas parcelas estão sendo desenvolvidos estudos para determinar o valor de conservação e manutenção dos serviços ecossistêmicos das florestas plantadas. Estudos sobre a diversidade de vários grupos de organismos (médios e grandes mamíferos terrestres, morcegos, aves, plantas arbóreas e herbáceas) e sobre serviços ecossistêmicos (estoque e acumulação de carbono) servirão para quantificar a magnitude da mudança na biodiversidade e nos serviços ecossistêmicos causada pelo plantio de monoculturas florestais. Estas informações serão essenciais para a definição de estratégias de manejo que alien produção com a conservação da biodiversidade e o provimento de serviços ecossistêmicos na Amazônia.

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